quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sombra de Outono

Ano 2016...

Fotos de Lurdes Pereira


A Sombra

Ano de 2017...

fotos de lurdes pereira


De ti nada mais espero, então escolhi caminhar com a minha sombra... 
Lurdes Pereira

Ano de 2016...

Fotos de Lurdes Pereira




Embora considerado um Mito, a Alegoria da Caverna continua na flor a actualidade devido à sua filosofia e ensinamento. Ao longo da vida, as gerações têm as constantes vivências das cavernas. A humanidade é manipulada por aquilo que se ouve na comunicação social, por jogos de interesses. 
A nível social, é frequente não acreditarmos naquilo que não vemos, ou que nos revelam acerca dos entes mais queridos. O nascimento de Cristo foi acalorado pelos seus fieis, mas os que não acreditavam ou não interessava acreditar provocaram-lhe a morte. É a alegoria da caverna a reflectir-se na nossa vida, pois continuamos a creditar só naquilo que vemos. 
O mito da caverna é como um ensaio à constante cegueira e falta de liberdade da humanidade.

Lurdes Pereira






terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A Viagem

Fim de Verão - 2016

Fotos de Lurdes Pereira






História "A Arte Photographica"

… o lugar de destaque ocupado por esta publicação na históriada fotografia em Portugal

  (…) “O Arte Photographica inspira-se na ousadia empreendedora da revista A Arte Photographica (1884-1885), exemplo pioneiro da paixão pelos assuntos estéticos e técnicos da fotografia no Portugal de Oitocentos”.
http://artephotographica.blogspot.pt/2014/06/conversa-com.html14/06/conversa-com.html

                                         
                               

Agosto de 1907. Capa da revista A Arte Photográphica, nº 26
com o título “Serões. Edição com concurso photográphico.
Periodicos/Seroes/1907/N026/N026_item1/P50.html


A Arte Photographica, (1884-1885) periódico de fotografia em Portugal, foi fundada por Carlos Relvas e Ildefonso Correia e foi propriedade da Photographia Moderna de Leopoldo Cirne[i], no Porto. Embora dedicada a amadores, a revista vestia-se de um evento moderno partilhado por muitas publicações da época[ii].
Ao longo de 23 números, foram lançadas duas edições em que uma continha fotografias reproduzidas pela técnica da fotipia e outra com originais colados em vários processos, desde a gelatino-brumeto à photoglypia. Cada número trazia um «specimens» legendado por autores, fotógrafos em voga na época[iii].
A Arte Photográphica foi uma Revista Mensal dos Progressos da Photographiae das Artes Correlativas e abrangia áreas de interesses relacionados com a fotografia no final do século XIX.[iv] Cada secção da revista consistia no Formulario[v]; Lições de chimica photographica elementar; Apontamentos para a fotografia instantânea[vi]; e uma secção Specimens, espaço reservado a uma alusão à fotografia impressa na capa[vii].
Relacionando as matérias, concluímos que o denominador da revista era fornecer informações técnicas e artísticas para os leitores no que diz respeito aos avanços da arte.
Divulgou o “célebre texto” de Robinson que criticava a fotografia como uma técnica e não uma obra de arte, sublinhando a necessidade de conhecimento da arte e educação do gosto para a realização de um click. Perante as divergências que se faziam sentir, a revista difundia textos sobre a polémica com o objectivo de elevar a fotografia ao mundo das artes. A Arte Photográphica,não é uma revista excecional, mas antes exemplar(…) além da observação do progresso técnico(… )é o de render-se ao encanto dessa elegante publicação[viii]. Ela é um estímulo à imaginação.
A ideia de uma revista ligada aos assuntos de estética e técnica fotográfica parece que se tornou numa rampa de lançamento para futuros projectos. Tornou-se num excelente veículo a «imitar» de forma cada vez mais ousada, poderosa permitindo ideias cada vez mais modernas que vão incentivar as várias elites na prática e estudo da fotografia como lazer e arte. Multiplicam-se as publicações de divulgação fotográfica e os manuais de iniciação[ix]. A fotografia tem agora uma utilização muito mais vasta, quer no domínio público quer no domínio privado e amador[x].
Em 1885 publica-se o Álbum em 4 volumes de Cunha Moraes “A África Ocidental”[xi].
A 1886 surge a ideia da Exposição Internacional de Fotografia[xii] noticiada pela dita revista, como “um projecto ambicioso mesmo para a época[xiii]. O Palácio de Cristal[xiv] serviu de palco ao evento de photographia Moderna. Contudo, só abre as portas depois da queda da revista não lhe sendo, por isso, entregue a merecida dádiva do rescaldo da exposição.
No mesmo ano surge a ideia da Fundação de uma Academia que “conglobasse num só esforço, de todos os amadores, para o progresso da arte photográphica em Portugal[xv]. Era necessário reforçar a ideia de que muitas vezes são os amadores que oferecem novo impulso para e evolução da arte e também tomar consciência de seguir as pegadas estrangeiras. As academias permitiam um difusão entre fronteiras abrindo alas ao progresso. No final do século, todos os jornais têm páginas reservadas aos fotógrafos e ao que de melhor fotografam por cá.
Os aparelhos simplificam-se,[xvi] as edições vulgarizam-se, publicam-se manuais e surge um outro evento, a Exposição de Fotografia de Amadores, em Lisboa.
Enquanto a evolução prossegue o seu ritmo, o início do século vem retomar as questões da fotografia como arte. Paulo Plantier recebe o título de «Heresia da Photographia Moderna» no início do século XX com retratos de “flagrantes”.
E o CPF[xvii]? Terá surgido no seguimento das antigas ideias de proteger e divulgar a fotografia como arte, e julgo que funcionará como museu/espólio de uma arte que agrada qualquer um de nós.
A Arte Photographica, pioneira nos assuntos de arte da fotografia[xviii] foi, segundo o CPF, “considerada internacionalmente uma revista de rara sofisticação e qualidade”. 117 anos depois da primeira publicação, e no âmbito da Porto 2001,[xix] foi reeditada em colaboração com o CPF[xx].
A duração da revista foi modesta contudo, ocupa lugar de destaque tornando-se uma referência para a fotografia portuguesa, sinónimo de modernidade e vincada no avanço da técnica até culminar na obsolescência[xxi].

Bibliografia:
  • SENA, António, Uma História de Fotografia, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1991.

Webgrafia:
1.       BARROCAS, António José de Brito Costa, “A arte da luz dita revistas e boletins teoria e prática da fotografia em Portugal (1880-1900)” Universidade de lisboa, Faculdade de Belas Artes, visível em <URL>
Consultado em 08-12-2014 pp. 78-82
3.       CPF, Centro Português de Fotografia, visível em: <URL> http://www.cpf.pt/, (consultado a 12-12-2014)
4.       MICHELON, Francisca Ferreira, “O moderno e o obsoleto da Arte Photographica, visível em: <URL> file:///C:/Users/pc/Downloads/1153-3566-3-PB%20(2).pdf (consultado a 10-12-2014)

5.       “Revista Arte Photographicareeditada 117 anos depois, pela Porto 2001”, visível em <URL>  http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=9609, (consultado em 10-12-2014)


Notas de Fim





[i] No cargo da direcção Literária.

[ii] Uma boa publicação do séc. XIX foi a “Ilustração Portuguesa (1884-1890); O jornal diário lisboeta “Diário Ilustrado” (1872-1911) E os diários “Comércio o Porto”, “O Primeiro de Janeiro” e “Jornal de Notícias”.

[iii] Nomes como Margarida Relvas, Eduardo Alves, Rebello Valente ou Cunha Morais…
[iv] Várias áreas de interesse como a Informação técnica e prática sobre máquinas fotográficas, acessórios, procedimentos químicos, materiais de impressão e gravura; Informação teórica através de apresentação de textos pedagógicos e sobre estética; Informação geral inerente à fotografia seja de carácter nacional ou estrangeiro; Publicação de correspondência.
[v] Descreviam os processos que estavam em voga, nomeadamente a photoglyptia, phototypia, negativos em gelatina, chromotypia e stannotypia.
[vi] Como a crónica de um fotógrafo amador explicando o modo de obter as melhores fotografias instantâneas
[vii] Descrição do equipamento e material utilizado na fotografia, assim como o processo de impressão.
[viii] Michelon, p. 30 in “O moderno e o obsoleto na Arte Photographica”.
[ix] Prova do alargamento do acesso às técnicas fotográficas e do interesse de um número cada vez maior de adeptos.
[x] Os progressos tecnológicos permitiam a impressão directa da fotografia, sem a mediação da gravura. No domínio privado, a simplificação tecnológica e dos processos químicos de revelação pluralizam o uso.
[xi] Editado por David Corazzi. Sendo a publicação mais interessante do século XIX.
[xii] Este projecto tem como objectivo difundir e partilhar saberes, experiências e resultados das experiências de cada participante. Nesta exposição participam fotógrafos profissionais e amadores nacionais e estrangeiros.
[xiii] Sena p.35 “Uma História de Fotografia em Portugal”
[xiv] Na cidade do Porto, o imóvel que deu o nome ao Palácio já não existe. No entanto ele tivera sido construído para efeitos culturais.
[xv] Sena p.43; Até à data não existia nenhuma instituição do género.
[xvi] Altura em que aparece a 1ª Kodak e a Pocket e principalmente os filmes em película, que vêem nascer uma nova onda de adeptos.
[xvii] O Centro Português de Fotografia (C.P.F.), na antiga Cadeia da Relação, no Porto, existe desde 1997 criado pelo então Ministério da Cultura, Ministro Manuel M. Carrilho, no sentido de assegurar uma política nacional para a fotografia. Actualmente tem como missão salvaguardar, valorizar e promover o património fotográfico.
[xviii] As três principais publicações periódicas portuguesas dedicadas à fotografia e publicadas no século XIX foram A Arte Photográphica (1884 a 1885), Boletim da Academia Portuguesa de Amadores Photograficos (1886) e o Boletim do Grémio Portuguez d`Amadores Photographicos (1890 a 1892) que se publica ao longo de três anos.
[xix] Porto, Capital Europeia da Cultura. (Criação de Pontes para a Cultura)
[xx] Considerada como memória, reuniu todos os números publicados que, numa tentativa de aproximação com o real, as gravuras foram impressas e coladas no texto.
[xxi] Michelon, pp. 43-44

História - Hercule Florance

Hercule Florance  

Descoberta isolada da fotografia no Brasil



“Hercule Florance – A Descoberta Isolada da Fotografia no Brasil”. Trata-se de uma obra que comprova os seus métodos de “impressão pela luz” de um inventor que utiliza termos e técnicas de impressão alguns anos antes dos mesmos serem utilizados na europa desenvolvida.

Hercules Florence nasceu em 1804 em França e foi de viagem ao Brasil em 1820 num navio escola. A estadia vem a revelar-se definitiva nestas terras selvagens, isoladas, inóspitas como Florence vem a verificar mais tarde. Na actualidade, chamam-lhe “uma espécie de Da Vinci”1 pelas múltiplas habilidades que possuía.
Como decide ficar a viver em Campinas, acaba por contrair matrimónio e começa a desenvolver as suas invenções. A sua maior invenção foi a “photographie” numa área geográfica onde não se verificava qualquer desenvolvimento industrial como se vinha a anunciar na Europa. A convivência com intelectuais e estrangeiros ilustres são grandes responsáveis pelo seu desenvolvimento inventivo.
O fascínio dos sons dos animais incentivam-no a escrever partituras zoofónicas. Mas, na hora da impressão depara com uma dificuldade: a inexistência de oficinas de reprodução. Essas existiam apenas na capital de S. Paulo e Rio de Janeiro. Para evitar tais deslocações, começa o seu trabalho de inventor de um mecanismo de impressão alternativo através da Poligraphia, um método que permite impressão a várias cores.

O suposto “lugar pioneiro” na descoberta da fotografia deve-se ao facto de que Hércules conseguir um método de gravação de imagens com câmara escura e sais de prata pela acção da luz, já em 1832, tendo por base o princípio de negativo/positivo que permitia a elaboração de chapas, um processo que só se verificou em 1839 com o inglês William Talbot.
A técnica que ele desenvolveu consistia numa “placa de vidro que era escurecida com fumo de lampião. Depois aplicava uma camada de cola arábica que, depois de endurecia, era esgrafitada com linhas, letras ou desenhos”2, com a ajuda de um objecto pontiagudo para, seguidamente, colocar a matriz sobre um papel sensível com os coloretos de prata ou ouro que, prensados à luz do sol, resultava uma imagem.
A técnica de fotografia de Hercules foi “uma descoberta isolada” “por processos que se mantiveram no anonimato durante cerca de 140 anos”3. Foi o estudo exaustivo dos seus manuscritos que levou Boris Kossoy a comprovar o emprego pioneiro da palavra “photographie” 5 ou 6 anos antes de Daguerre os apresentar na Europa desenvolvida.


Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9rcules_Florencehttp://www.youtube.com/watch?v=Co8JyvA7Agghttp://www.bocc.ubi.pt/pag/oliveira-erivam-pioneiro-fotografia-brasil.pdfhttp://www.boriskossoy.com/livro_02.swf
Notas:
1,2 – Citações no Youtube
3 - http://www.boriskossoy.com/livro_02.swf (p. 4)


História - José Júlio Bettencourt Rodrigues


José Júlio de Bettencourt Rodrigues (1843-1893)


Actividade Pioneira

Maria de Lurdes Pereira Gomes

Devem-se a José Júlio Rodrigues as primeiras fotografias tiradas à luz do magnésio, nos túneis de lava da ilha Terceira, no Açores, em Março de 1891”. Assim faz referência António Sena no seu livro “Uma História de Fotografia”. (Sena p.23)

A par da brilhante carreira académica, J. Rodrigues 1 (1843-1893) ganha um lugar de destaque na história da fotografia.
No papel de responsável da Secção Photographica da Direcção Geral dos Trabalhos Geodésicos, Topographicos,  Hidrographicos, e Geológicos dos Reino de 1872 a 1879, tem a seu cargo os serviços de «officina de desenho, gravura, chromo-lithographia, photographia, publicação de cartas, mappas, plantas 2.
Como dirigente da Secção, desenvolveu e aperfeiçoou várias técnicas “na arte da photografia, tendo atenção aos modernos processos de estampagem, a photo-chimica, e com especial referência à pholithopraphia e à heliogravura” (Sena, p.22).
Dos métodos que estudou e desenvolveu salienta-se:
A Photolithopraphia, um “método de impressão pela fotografia do desenho de uma carta sobre pedra” lisa e recorria “a gelatinas bicromatada e atintamento com tintas gordas seguido da revelação da imagem”, (E. Jardim, pp. 6/7) fazendo, depois, a exposição à luz do Sol ou à luz eléctrica. Mais tarde este processo é substituído pela fotozincografia.5 Desta técnica resulta o “fac-simile de desenhos primitivos (…)”. A photolitographia sobre estanho tinha a vantagem de se poder obter dezenas de provas sendo o único método que podia aplicar-se à photolitographia geográfica, qualquer que fosse a dimensão do trabalho final”. (E. Jardim pp. 6/7)
A Heliogravura ou fotogravura tipográfica em relevo era executada sobre placa de cobre com a aplicação de gelatinas bicromatadas e betume da Judeia “que era exposta ao Sol através do cliché ou desenho que se queria gravar6. (E. Jardim p.8) O Betume da Judeia, apesar de se considerar um material simples, revelou-se de grande utilidade para o desenvolvimento da cartografia.
O processo explorado pela Secção, e que dá lugar de destaque a J. Rodrigues no desenvolvimento fotográfico, foi o Caoutchouc que permitia executar ampliações de forma rápida, um método imprescindível à elaboração de mapas.8 Esta técnica conhecida "desde 1860 com Henri Plon, só com Rodrigues é que se tornou uma verdadeira prática”. (E. Jardim p.8) Utilizou igualmente a Cromolitografia na produção de cartas9 e a Cromocuprografia10.(E. Jardim pp.12/14)
Na década de 70, para substituir a gravura à mão da Toponímia, (técnica morosa), começam a utilizar processos tipo-autográficos. (E. Jardim p.15)
Em síntese, graças a José Júlio de Bettencourt Rodrigues, a Secção photográphica foi pioneira nos processos fotomecânicos na elaboração de cartas geográficas como as corográficas, hidrográficas e geológicas. Foi pioneiro na realização da fotografia científica com luz eléctrica, aperfeiçoou processo já existentes e inventou a fototipografia, fotogravura, gravura química, matrizes e estampagens fotolitográficas, a fototipografia, a policromolitografia e pensa-se que terá sido autor da introdução da fototipia ainda antes de C. relvas.
A sua originalidade baseava-se no combinado de tintas gordas e nas propriedades da gelatina bicromatada. O processo mais famoso explorado pela Secção foi o Caoutchouc que permitia executar ampliações de forma rápida, método essencial à elaboração de mapas.
José Júlio Rodrigues foi responsável, numa temporada de 4 anos, de dotar o “seu paiz com processos novos, seus e alheios, importando e fazendo funccionar com promptidão e manifesta utilidade diversas machinas e apparelhos, absolutamente desconhecidos entre nós e ainda hoje pouco vulgarisados no estrangeiro.»”, como anuncia o próprio José Rodrigues no pequeno excerto, em epígrafe, deste e_fólio.


Notas de fim:
1 - J.J. Rodrigues era formado em matemática na Universidade de Coimbra. Foi lente proprietário (1887) da sexta cadeira e de Química Inorgânica da antiga Escola Politécnica de Lisboa.
2 - http://laboratorio-cctp.blogspot.pt/2010/05/os-estudos-realizados-por-jose-julio.html; Em 1872 assume também o cargo de director na fábrica nacional de tinta de impressão.
4A Academia de Ciências instalava-se no Antigo Convento de Jesus em Lisboa.
5Este processo implicava a utilização de pedras planas recobertas com uma camada fina de gelatina bicromatada. Devido à dificuldade em encontar pedra pouco porosas, este processo é abandonado e substituído por folhas de estanho ou zinco.
6A luz que atravessava o cliché e esculpia a imagem na camada fina da gelatina protegendo o metal. A permeabilidade ao coloreto de ferro III não permite alteração nas superfícies e eram atacadas na razão inversa da acção luminosa. A heliogravura com gelatina era técnica escolhida para obras mais delicadas.
7  J.Rodrigues adopta esta estratégia que lhe proporciona maior nitidez e qualidade no detalhe.
8 Este método afirmava a elasticidade. Distendia e contraía como se de uma ampliação e redução se tratasse.Uma folha muito fina não vulcanizada que se colocava numa moldura de lados móveis e obrigava-se, por tracções sucessivas a sua dilatação em todos os sentidos” (Estela J).. O Caoutchouc Uma técnica de excelência para as instituições científicas que permitia a realização de mapas de modo mais simples, rápido e económico que não era possível por outros processos de trabalho.
9É exemplo disso a primeira carta geológica publicada por este método feita em duas metades com 20 cores na escala de 1:500000.
10Técnica que possibilita obter tons da mesma cor através da graduação de coloreto de ferro III sobre placa revestida de pó fino de resina (…)

Bibliografia:
  • SENA, António, Uma História de Fotografia, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1991.
Webgrafia:
·         http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p36.html consultado em 4-11-2014
·         JARDIM, Maria Estela, COSTA, Fernanda Madalena e PERES, Isabel Marília, José Júlio Rodrigues e a sua Contribuição para o Desenvolvimento da Cartografia Portuguesa e dos Processos Fotomecânicos do Século XIX visível em url:
·         JARDIM, Maria Estela, COSTA, Fernanda Madalena, PERES, Isable maria, José Júlio Rodrigues e a  sua contribuição para o desenvolvimento da cartografia portuguesa e dos processos fotomecânicos do séc. XIX, visível em: <URL> http://www.researchgate.net/publication/257403073_JOS_JLIO_RODRIGUES_E_A_SUA_CONTRIBUIO_PARA_O_DESENVOLVIMENTO_DA_CARTOGRAFIA_PORTUGUESA_E_DOS_PROCESSOS_FOTOMECNICOS_DO_SCULO_XIX; (consultado em 04-11-2014)